quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Um artigo sobre CR7

Depois de dizer que não várias vezes, fui influenciada pela minha mãe a escrever um artigo sobre Cristiano Ronaldo. Embora seja o assunto do momento, não previa de forma alguma escrever sobre isto.

O que dizer? Sinceramente, não tenho nada a acrescentar. Portugal venceu o play-off frente à Suécia, para o acesso ao Mundial2014 no Brasil, com mérito próprio. Cristiano foi o autor dos 3 golos portugueses e o herói da partida. Para mim, um ponto final assentava bem logo aqui.

Contudo, a glorificação que fazem a este jogador é demasiada na minha opinião. E aqui entro em confronto de ideias com a maior parte dos portugueses, inclusive a minha mãe. É um exagero afirmar que Ronaldo é o melhor do mundo quando ele não é. E irrita-me solenemente que, os mesmos que disseram que ele não valia nada na selecção, agora venham gritar ao mundo o quanto ele é bom. Não. Não concordo com isso e com nada. Teve uma boa prestação no jogo, posso afirmar até que foi dos melhores (ou até o melhor por ter concretizado os golos), mas de forma alguma o número de golos conta exclusivamente para o destacar como o melhor do mundo.

Aliás, é caso para dizer: Ronaldo, finalmente acordaste para a selecção! É que de todas as exibições do jogador com a camisola da selecção, esta deve ter sido a melhor de sempre. E acho muito bem que honre o seu país, não é só mostrar os dentes nas fotografias das jornadas espanholas.

Parabéns à selecção! Parabéns a Ronaldo! Parabéns a toda a equipa portuguesa e respectivos técnicos, treinador e adeptos! Mas não há aqui congratulações a respeito do melhor do mundo. Longe disso. O melhor do mundo não se mede por um jogo. O melhor do mundo não jogou hoje, nem neste encontro bastante interessante. O melhor do mundo encontra-se lesionado, mas nem essa lesão é suficiente para apagar toda uma temporada de grandes feitos. O melhor jogador do mundo é Messi, e o resto são cantigas.

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